Onde assistir a esse conteúdo? Netflix, Amazon Prime, HBO Max, Star+? Há alguns anos, essa pergunta não faria muito sentido para quem estivesse lendo. Hoje estamos vivendo a era do mercado de streaming e essa questão faz parte da realidade do grande público.
Filmes, séries, canais de vídeos, música, rádios e podcasts estão sendo constantemente exibidos nas plataformas, conquistando um público cada vez maior e mais engajado.
Neste artigo do Blog da Freela você vai entender os motivos que fazem do mercado de streaming uma fatia comercial poderosa da atualidade e, ainda, ter dados importantes sobre essas tendências.
Antes de ter mais informações estruturadas sobre esse panorama completo, vamos começar pelas origens dessas tecnologias e seus termos.
O que é streaming
Para entender o mercado de streaming é importante saber o que significa o conceito.
Trata-se do nome dado à tecnologia que fez uma revolução no consumo de conteúdo com o advento da internet de alta velocidade.
Ao invés de fazer um download, esse recurso possibilita que vídeos, filmes, séries e músicas sejam consumidos pelos usuários sem a necessidade de baixar.
A transmissão em tempo real encontrou um caminho de distribuição ideal nos mais diversos devices, como as smart TVs, notebooks, smartphones, tablets, entre outros.
A profissionalização dos meios e a alta qualidade dos serviços foi responsável, também, pela multiplicação de empresas destinadas a esse segmento.
Daí surgem gigantes, como a Netflix, Globoplay, que é o streaming proprietário da Rede Globo, Amazon Prime Video, Spotify, Deezer etc.
Economia recorrente
Um ponto interessante para entender as finanças do mercado de streaming é compreender a forma como os produtores de conteúdo são remunerados.
No passado, era possível adquirir um produto audiovisual a partir de uma compra única. Você pagava pelo DVD ou CD de áudio e, assim, tinha direito a possuir aquela obra.
Outro caminho estava na TV por assinatura, onde um valor compreendia um determinado pacote de canais, com toda a variedade de temas e assuntos neste conjunto.
Com as novas tecnologias, passou a ser possível ter a escolha do que se quer assistir – não é preciso assinar diversas emissoras que não lhe despertam interesse.
Outro ponto importante está na assinatura das plataformas, onde um valor recorrente é pago e, assim, os episódios e títulos são exibidos nos mais diversos devices, em alta qualidade, com apenas um clique.
Há um outro lado também, como apontou um vídeo curto de um escritor norte-americano em seu canal no Tik Tok. Em suas origens, a Netflix começou como um serviço que entregava filmes físicos na casa dos assinantes.
Nesse período, conforme afirma o autor, o cliente podia escolher entre cerca de 100 mil títulos. Hoje, os assinantes têm acesso a um catálogo de 6 mil obras.
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Dados e tendências do mercado de streaming
Uma pesquisa recente apresentada pela empresa norte-americana de análise de dados da internet, Comscore, mostra um panorama bastante favorável para o mercado de streaming ao redor do mundo – inclusive no Brasil. Para entender o peso dessa tecnologia nos lares das mais variadas idades, nosso time selecionou alguns insights relevantes sobre esse cenário:
Horas consumidas no streaming
Entre os meses de janeiro de 2022 e janeiro de 2023, de acordo com a pesquisa, foram assistidas um total de 131 bilhões de horas em Connected TV (CTV) ou TV Conectada.
No mesmo período, para se ter uma ideia, foram assistidas 205 bilhões de horas na chamada TV linear, que é a que possui a programação mais tradicional.
Crescimento no consumo de vídeo online
Não para de crescer. Nos últimos anos, com especial atenção a partir de 2020, a curva de crescimento do consumo de vídeos online é acentuada.
Entre 2020 e 2022, foi registrado aumento superior a 51%.
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Streaming quase todos os dias
Em um recorte produzido pela pesquisa, nos lares dos Estados Unidos, é possível ver o impacto do consumo de streaming em CTV nas rotinas diárias.
Durante o mês de maio de 2023, a média de consumo foi de 22,3 dias assistidos. Em 2022, foram assistidos 8 dias a menos.
Variedade nas plataformas
Com base no levantamento, é possível notar que existe, também, um aumento na variedade de streamings escolhidos para os lares.
Em uma análise feita nos EUA, em 2019, o público assinava 4 serviços em sua casa, em média. Em 2023 esse número foi para 6 plataformas distintas, ao mesmo tempo.
As top plataformas de vídeo
Os dados colhidos na pesquisa revelaram um alcance de plataformas majoritárias nas CTVs dos lares dos EUA, sendo elas Netflix (74%) e YouTube (71%). Logo em seguida está a Amazon, com o Prime Video (69%).
As horas assistidas em cada residência nas duas que ocupam o topo do ranking impressionam, sendo 35 na Netflix e 47 no YouTube.
Espaço para anúncios
Essa é uma tendência marcante que deve ditar os próximos passos do mercado de streaming ao redor do mundo.
E ela tem um aspecto curioso já que, aparentemente, mostra um face que não fazia parte desse cenário tecnológico, ao menos em sua concepção inicial.
Era muito comum ouvir de pessoas que preferiam o streaming pelo fato de não haver ali as interrupções para os comerciais.
No entanto, o que está acontecendo ao redor do mundo é um crescimento na aceitação dos chamados Ad-supported streaming, que são as opções das plataformas com publicidade.
Isso acontece pelo fato de que esses modelos oferecem condições mais favoráveis ao consumo – seja na gratuidade, como é o caso do YouTube, seja no fornecimento de opções de valor mais baixo para os assinantes, já que existe receita publicitária.
Nos últimos três anos, essa modalidade teve crescimento de 17%.
Streamings de áudio
Além das séries e filmes das plataformas, o mercado de streaming possui ainda um cenário promissor nas opções exclusivas para áudio.
De acordo com o estudo apresentado pela Comscore, nas famílias norte-americanas, foram ouvidas 1.082 duas horas de conteúdo sonoro nesse tipo de aplicativo em maio de 2023, apenas nos devices chamados de smart speakers, como o dispositivo Alexa, da Amazon, por exemplo.
Foram 290 milhões de minutos de áudio nos dispositivos móveis, como smartphones.
Boa parte dos números relacionados aos streamings de sons são ligados ao consumo dos podcasts.Para se ter uma ideia, no topo dos aplicativos onde mais se ouve podcasts, estão uma série de players com share bastante semelhante.
Dentre o topo dos assuntos buscados nos podcasts, estão: comédia (37%), notícias e política (33%), esportes (29%), autoajuda e crescimento (28%), saúde e fitness (26%), história (25%) e crimes (23%).
Tendências no mercado de streaming
Em linhas gerais, após uma análise no panorama do mercado de streaming, é possível chegar a três macro conclusões sobre o assunto.
- O streaming ainda vive uma era de ouro, com crescimento acelerado e frequente, maior que os principais serviços digitais;
- Há uma chegada cada vez maior de modelos que aceitam anúncios, os chamados Ad-Supported, com ofertas de melhores preços de assinatura;
- As marcas têm no streaming um cenário ideal para ampliar o alcance e direcionar públicos específicos e segmentados.
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